terça-feira, 10 de abril de 2012

Considerações Finais


Pois bem.
Com o corpo já descansado, mas ainda com muitas lembranças e emoções, venho compartilhar com os amigos um rápido “balanço” do que foi, para mim, a experiência desta viagem.
Primeiramente, um enorme aprendizado sobre viajar de moto.
Foi fundamental o planejamento cuidadoso e criterioso, envolvendo revisão e manutenção das motos (antes e durante a viagem), checagem da documentação necessária, estimativa das quantias em dinheiro a levar (em moeda nacional e estrangeira), divisão de tarefas, etc. E mesmo assim, acredito que todos os companheiros acabaram descobrindo, durante a viagem, que em alguns aspectos o planejamento poderia ser aperfeiçoado.
No meu caso, saio com a certeza de que numa viagem desse porte cada moto deve ir com um GPS, pois assim se evitarão tensões e preocupações desnecessárias, como por exemplo na hipótese de um dos membros do grupo - sem GPS na moto - ficar para trás durante a travessia de cidades maiores e com trânsito mais movimentado (e no exemplo citado, o que não levou GPS fui eu... rs).
Foi possível também, é claro, pilotar em condições das mais variadas, algumas bastante adversas e raramente encontradas aqui no Brasil, como naquele vento lateral forte e frio. Portanto, houve um ganho enorme de experiência.
Num outro aspecto – e em relação a isto não há planejamento que possa resolver –, foi também oportunidade de um grande aprendizado sobre relacionamento humano, seja no que diz respeito a nós quatro envolvidos nesta “aventura”, seja em relação às inúmeras pessoas com quem tivemos contato durante a viagem.
O convívio dos integrantes do grupo é praticamente integral durante vários dias, e se no início é tranquilo pode vir a sofrer mudanças com o passar do tempo ou com o surgimento dos incidentes da viagem (e estes fatalmente surgem...). Aí vão aparecendo as diferenças quanto aos traços de personalidade de cada um e quanto ao modo como reagem aos problemas. Sendo naturais as diferenças entre as pessoas, é natural também que, em algum momento, possam surgir incômodos decorrentes, por exemplo, de alguma característica pessoal do companheiro, alguma atitude, brincadeira ou palavra mal compreendida.
É essencial, portanto, para se realizar uma viagem assim, que todos sejam capazes de dialogar serena e francamente sobre essas situações e superar os eventuais conflitos. Caso contrário, a viagem pode fracassar no meio do caminho.
E neste ponto reitero aqui o meu agradecimento aos companheiros Dudu Porto, Ito e Sueden, que conseguiram me tolerarar durante os 24 dias da viagem.
Por outro lado, foi superinteressante constatar o quanto as pessoas se impressionam com a aventura de viajar da forma como viajamos. Com toda a certeza, mexemos com o imaginário de muita gente à nossa volta.
Enquanto estávamos rodando, foram incontáveis os cumprimentos, piscadas de farol e acenos que nos foram dirigidos. E a cada parada para abastecimento – e foram muitas – sempre se notava alguém visivelmente curioso em ver nossas motos e saber alguma coisa sobre nossa origem e nossa viagem. Algumas pessoas preferiam observar à distância, mas muitas, muitas mesmo, puxaram conversa e se mostraram interessadas e impressionadas.
Recebemos muitas energias positivas, e o sentimento que me ficou foi de satisfação, não apenas por estar realizando a aventura que eu havia desejado, como também, em alguma medida, por ter passado àqueles que também alimentam esse sonho a idéia de que é possível realizá-lo.
Finalmente, a viagem me fez pensar muito sobre a minha própria vida.
Em quase treze mil quilômetros, talvez a metade deles de retas que somem no horizonte, é impossível não refletir muito sobre a vida que a gente tem levado. Avaliar até que ponto ainda conseguimos nos identificar com o “eu” que sonhou, anos atrás, em fazer uma viagem assim. E se ainda conseguimos nos lembrar de outros sonhos...
Enfim, um reencontro.
Comigo mesmo.



Belo Horizonte, 09 de abril de 2012.
 
João Bosco
Ulysses preta 08 (valente) – BH

domingo, 8 de abril de 2012

Dia 23 – Curitiba/PR – SP: 410 KM

Objetivo do dia hoje para mim é “home” e para o Dudu e Bosco, Três Corações mais 302 KM adicionais e a 600 KM de Belo Horizonte!
Iniciamos a nossa motokada diária as 08h30min pela BR116 e logo que saímos da zona urbanizada, começamos com curvas de alta e com pista dupla o que para nós que rodamos 8.000 KMs de retas em estradas estrangeiras é um prazer e começamos com ponderação sem arriscar, mas em nosso ritmo diário, aproveitando a estrada tranquila devido ao feriado e por ser um final de semana.
Enquanto pilotamos nossas motokas, olhamos para o céu e no alto da serra vejo que há nuvens com indício de chuvas, mas nada de chuva e à medida que começamos a nossa descida  já percebemos o mormaço fazendo nos lembrar do frio que passamos no sul da Argentina.
Na estrada, cada um pilotando sua motoka curtindo a paisagem e a estrada, lembramos que estamos no fim de nossa jornada próximos de nossas respectivas casas, querendo voltar logo para casa, abraçar demoradamente minha amada para matar a saudade depois de 23 dias na estrada.
“Converso” com minha morena, apelido da minha Ulysses, na estrada: 
- Falta pouco morena, mais um pouco e já estamos em casa! 
Após umas duas horas de motokada, paramos no posto para um pit stop rápido e retornamos para a estrada e logo após passarmos por um pedágio, do outro lado da pista, aparecem “quatro malacabados” , amigos do BuellBR, acenando como loucos para que nós os enxergássemos, paramos no acostamento para esperarmos a nossos amigos que nós vieram recepcionar e escoltar por São Paulo.
Era o Carlos Siqueira, Du Hertel, Magoo e o Waldir! Saudamos, abraçamos, tiramos fotos, conversamos rapidamente e decidimos nosso próximo pit stop com direito a um almoço mesmo. :)
Enfim o nosso primeiro almoço na estrada e curiosamente, para matar a nossa saudade com direito a: arroz, feijão, bife, salada, sucos, etc... tudo que todo brasileiro está acostumado no dia a dia e que sentimos falta nestes últimos 22 dias.

Colocamos alguns detalhes de nossa aventura em dia e almoçamos pausadamente, mas sem demorar muito, pois o Dudu e o Bosco ainda tinham uma pernada adicional pela frente.
Lá nos despedimos e agradecemos tanto ao bonde que veio nos recepcionar e escoltar e entre nós: eu, Bosco e o Dudu, pois nos despediríamos na Marginal Tietê, eu seguindo para minha casa e o Bosco e Dudu escoltados até a Rod. Fernão Dias rumo a Três Corações faltando apenas 296 KM no domingo para chegarem em suas respectivas casas e familiares.





Em casa, na garagem, enquanto tiro o capacete e as luvas, deixo o motor ligado para ecoar o som do VTwin e pausadamente a morena diminuir a temperatura e o retomar o folego para depois desligá-la.
Abraço-a carinhosamente e agradeço-a pelo feito que realizamos juntos nestes 23 dias e 11.530 KMs percorridos.
Aos malacabados do BuellBR: Carlos Siqueira, Du Hertel, Magoo e Waldir! Muito Obrigado pela recepção, escolta e do nosso saudoso primeiro almoço na estrada! Show de Bola!
Paulo Valiengo, obrigado pela atenção e pela tentativa de nos recepcionar! Sua energia e de todos os amigos, familiares e leitores foram importantes para que nos, os quatro cavaleiros de Ulysses, concluíssemos nossa jornada!


Obrigado a todos pelos votos neste período, que nos alimentaram durante a viagem e nos ajudaram a retomar o folego para recuperar as energias para prosseguir a viagem!
Estou concluindo o texto e vejo que os dois mineirins já chegaram em suas respectivas casas.
Bosco, Dudu e Sueden! Valeu show de companheirismo durante estes 22 dias sem palavras para descrever a alegria de termos cumprido juntos esta aventura de percorrermos Argentina,  Brasil, Chile e Uruguai juntos com estas 4 motos fantásticas!
Dudu! Eu, Bosco e Sueden não temos palavras para agradecer sua liderança como ponteiro e navegador, impondo o ritmo nestes 11.530 KMs, sua energia e disposição para “puxar” foram sensacionais para cumprirmos com o nosso objetivo e chegarmos em casa com o objetivo alcançado e cumprido! V A L E U!
By Ito
Fotos: Ito e Waldir

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Dia 22 – Garibaldi/RS – Curitiba/PR: 624 KM

Iniciamos a nossa primeira manhã de motokada em terras brasileiras só que agora ao invés de retas e retas infinitas, voltamos ao que estamos acostumados: estradas com curvas, serpenteando as regiões serranas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Algo que todos nós notamos foi que após 19 dias motokando todo dia, tirando os 3 dias folga que realmente não andamos de moto, com média de 550 km por dia a pilotagem e a familiaridade com a Uly mudou completamente após 11.000 quilômetros rodados a única coisa que não mudou ainda é que eu ainda não consigo colocar os dois pés no chão, kkkkkk.

Já em Curitiba, fomos recepcionados na entrada pelo Alceu, Cadu e Ramina que nos escoltaram até o hotel e ficamos relembrando das nossas aventuras pelas terras Uruguaias, Argentinas e Chilenas, principalmente o Chile com sua estrada de rípio.

Alceu, Cadu e Ramina! Muito Obrigado pela atenção, escolta e recepção Curitibana para o retorno dos Cavaleiros de Ulysses do BuellBR Final Frontier – Ushuaia 2012!








By Ito
Fotos: Ito, Dudu e Alceu

Dia 21 – Paysandu/Uruguai – Garibaldi/RS: 850 KM


Acordei cedo para fazer uma revisão nos conectores e no nível de óleo da moto e conforme planejado, consegui terminar a tempo para tomar café da manhã bem rápido foi quando soube que o Sueden tinha chegado em Santana do Livramento e se estabelecido em um hotel para pernoitar.
Quando o Dudu estava resumindo a rápida conversa que ele teve com ele pela manhã, ficamos sabendo de um trecho de rípio pela frente, mas a esta altura não tinha jeito, tínhamos que prosseguir com o espírito já preparado.

Enfim próximo do Brasil, despedimo-nos do Uruguai com um dia nublado e pós chuva e pela frente um pequeno trecho de rípio compensado com as belas paisagens da região montanhosa entre Rivera e Santana do Livramento que ficarão em nossas memórias. Só motokando nesta região para vocês entenderem.

Já no Brasil, sentido Garibaldi pegamos muito tráfego de caminhões que diminui um pouco o nosso ritmo de motokada, sendo que os últimos 35kms foram feitas a noite, não teve jeito! Em Garibaldi, cansados e a procura de um hotel para pernoitar após rodar 850 KM, conseguimos um e nos estabelecemos para iniciarmos o procedimento de check in, banho e jantar.

Jantar: Conseguimos matar a saudade do tempero brasileiro na comida que foi unanime e ficamos relembrando dos vários trechos e das regiões com vistas sensacionais como El Calafate e as regiões montanhosas do Uruguai.

Amanhã nosso destino será Curitiba e sábado São Paulo, nossos mineiros Dudu e Bosco seguirão direto para Pouso Alegre onde irão pernoitar para chegar a Belo Horizonte logo pela manhã evitando o trânsito do final da tarde de domingo.

By Ito
Foto: Ito

Dia 20 - Cañuelas - Paysandu: 580 KM


Ontem no jantar decidimos que iríamos passar para o Uruguai rodando, isso pq a travessia no Buque Bus iria nos custar 1 dia e se fossemos rodando ganharíamos mais tempo e também porque no dia anterior, quando eu estava comprando o pneu traseiro, conheci o Jorge, um argentino morador de Bahia Blanca que tinha muitos amigos em Nova Petrópolis/RS e que fazia sempre este percurso. Como de costume marcamos a saída para as 8:00, desta vez saímos no horário exato, as 8:00 estávamos pegando a estrada, o nosso caminho seria por um tipo de anel viário que passa por fora de Buenos Aires para pegarmos a RN14, que é  a estrada que segue a fronteira oeste do Uruguai.
Até então estávamos impressionados com a qualidade das estradas Argentinas, tínhamos rodado mais de 9.000km por estradas excelentes, mas este anel viário de Buenos Aires nos fez repensar, pois estava péssimo, tendo trechos onde mesmo de moto tínhamos que passar em 1ª marcha, o pavimento da estrada é de concreto e nestes trechos a impressão que dá e de estarmos andando no meio de vários icebergs de concreto, pois são placas de concreto afundadas formando pontas para todo lado, e o transito fica engarrafado pois os carros e caminhões tem que passar por ali tbm, foi surreal ver uma estrada de concreto naquele estado!!!! Isto nos atrasou um pouco, mas depois do rípio chileno, aquilo ali foi fichinha, seguimos em frente.
Como ja aviam no alertado que os guardas rodoviários da RN14 adoram uma propina, resolvemos atravessar a fronteira pro Uruguai na primeira oportunidade, que seria em Gualeguaychu, a RN14 em si foi moleza, não tivemos problema nenhum com os guardas policiais. A travessia do rio Gualeguaychu e feita sobre uma ponte maravilhosa e logo após o término da ponte se encontra a aduana entre Uruguai e argentina, como era véspera de feriado tinha um a fila considerável de carros (na grande maioria argentinos) atravessando para o Uruguai. Ficamos uns 30 minutos ali debaixo de um sol escaldante até chegar nossa vez, a aduana foi muito tranquila e seguimos viagem. 










Em Paysandu já no Uruguai fizemos um abastecimento com mais calma e já estávamos brincando entre a gente que agora só faltavam 370km para entrarmos no Brasil, que agora já estávamos só no "embalo", pequeno engano!!! Já na saída do posto a moto do Sussu não quis ligar, o motor de arranque não conseguiu girar o motor, então tentamos uma chupeta, pois poderia ser a bateria, nada o motor de arranque continuava fazendo "tec,tec,tec,tec" e não girava o motor, pronto zebra!!!!! Como não tínhamos outra alternativa, resolvemos ligar a moto no tranco, pois não iríamos ficar ali por causa de um motor de arranque, vale lembrar que estava quante pra caramba e lá fomos nós empurrar a moto para pegar no tranco, depois de algumas tentativas conseguimos, a poderosa Uly estava funcionando normalmente!!!!
Seguimos vigem para a fronteira do Uruguai com o Brasil, caramba já estavamos muito perto de entrar no nosso querido Brasil, já estava com muita saudade de poder conversar em português nos hotéis, restaurantes, etc… Mas não é que depois de 75km eu vejo a moto do Sussu diminuir a velocidade, já pensei comigo, deu zebra, mais alguns metros e pronto a moto parou!!!! Quando o Sussu falou que "já era" deu até um frio na barriga, mas nós ainda tínhamos o Ito, com seu super scanner!!! A bateria do Sussu tinha zerado, parecendo que tinha queimado o reguladador ou o estator e a moto rodou com o resto de energia que tinha na bateria até parar de vez e pelo scanner do Ito o problema foi até um pouco maior, pois ele nem conseguiu fazer a leitura dando a entender que o ECM (central eletronica) tinha ido pro espaço!!!















Infelizmente a valente Uly do Sussu tinha desistido e desta vez a coisa era séria, não tínhamos como resolver alí, desta vez a moto teria que ser rebocada, que pena!!! O Sussu ligou pra seguradora pedindo um reboque as 15:20, um dos problemas era que estávamos no meio do Uruguai em uma estrada secundária sem nada por perto, no GPS mostrava que estávamos na RN26, depois de muito explicar a seguradora disse que iria abrir um chamado e que retornaria em 20 minutos, não tínhamos o que fazer senão sentar e esperar. Dica, sempre tenha com vc uma garrafa de água, pois este dia estava um forno, a moto do Sussu estragou no final de uma subida sem sombra por perto e acabamos passando muita sede. Se passaram muitos minutos e fizemos muitas ligações para a seguradora e a resposta era sempre a mesma "já abrimos o chamado, é só esperar que entramos em contato". Como não tínhamos nenhuma confirmação de que a seguradora tinha ou não enviado um guincho e já eram 17:00, combinamos que o Ito voltaria Paysandu e procuraria um guincho por la e que se ele encontrasse nos ligaria antes de fechar, pois se chegasse o guincho da seguradora não gastaríamos dinheiro atoa, o Ito saiu de lá as 17:10 e levaria pelo menos 40 minutos até chegar a cidade, eu e o Sussu resolvemos que pararíamos todos os carros para ver se conseguíamos uma carona pra moto (ali era uma região agrícola, ja tinha passado varias camionetes), e não é que já na primeira tentativa já me aparece uma camionete, não pensei duas vezes e fiz sinal, quando a camionete se aproximou é que vimos que era da policia!!!! E não é que ela parou, nessa hora não me esqueço da frase so Sussu "mas logo da policia", eu falei "é essa que temos Sussu vamos lá pedir ajuda". Bem o guarda era gente muito boa, deixou a gente colocar a moto na caçamba e nos deu carona até Paysandu e no caminho já arrumou pro Sussu um amigo dele que levaria a moto até a fronteira por U$ 300,00. o guarda ja deixou a moto na frente da casa da pessoa que iria levar a moto e o Sussu até a fronteira, neste momento conseguimos falar com o Ito, que tbm já tinha conseguido um guincho. Carregamos a moto do Sussu em uma picape Corsa e nos despedimos, infelizmente perdemos ali um dos Cavaleiros, mas podemos dizer que este tbm foi vencedor, pois já estava no quintal de casa. Tudo acertado e Sussu ja tinha ido com sua moto, encontramos com o Ito e nos hospedamos no Hotel Bulevar, para dormir e continuar nossa viagem!!!!
By Dudu
Fotos: Ito, Dudu e Bosco

terça-feira, 3 de abril de 2012

Dia 19 – Bahia Blanca - Canuelas: 580 KM


A manhã foi reservada para a troca de pneus enquanto eu e o Bosco aguardávamos o Dudu e o Sueden nos avisarem o local onde ele iam trocar os pneus.

No decorrer da manhã o Dudu trocou o pneu e o Sueden nos ligou avisando do local de troca para irmos ao encontro deles.



Pneu do Dudu trocado e o velho dele amarrado no bagageiro d Sueden que optou por não trocar e se necessário usar o do Dudu pois ele é o que tem o menor trecho de quilometragem pois foi último a se juntar ao grupo e será o primeiro a se despedir pois ele fica em Curitiba.

Prontos com penus calibrados seguimos viagem para Canuelas, distante 60 Kms de Buenos Aires, onde hoje decidiremos se iremos pegar o Buquebus ou seguiremos via estrada, pois são 5 horas de traslado até Montevideo.

O trecho de hoje contou o uso das reservas de gasolina como na ida, pois este é o trecho para que futuros aventureiros tomem cuidado, pois apesar de terem postos, “estación de servicios”, há falta de gasolina, “nafta” nos postos.






Cada um abasteceu suas motos com a reserva e prosseguimos viagem, chegando no primeiro posto, como estava muito cheio o Dudu resolveu ir para o próximo e entrando no a moto do Sueden deu pane seca, tendo que empurrá-la até a bomba de gasolina.

Chegamos ao final do dia com o sol se pondo e já nós estabelecemos na nossa rotina diária de check in, banho e jantar.

By Ito

Dia 18 – Comodoro Rivadávia – Bahia Blanca: 1.100 KM


Começamos nossa motokada de retorno bem cedo saindo do hotel as 07:45hrs as 08:00hrs as motos já estavam abastecidas e pegando a estrada com o sol nascendo sendo que em Trelew iríamos decidir se iríamos prosseguir até Bahia Blanca ou não.

Foi um dia de paradas rápidas para abastecimento e pit stop, pois o objetivo hoje era rodar o máximo possível e assim fomos sem ocorrências graves que impedissem o prosseguimento da viagem.

Chegamos em Trelew e acabamos optando por ir até Bahia Blanca pois o dia ainda estava claro e Os Quatro Cavaleiros de Ulysses dispostos e com folego porque o Dudu e o Sueden tinham que trocar os pneus para prosseguirmos viagem.

Foram 12 horas entre paradas e estrada sendo que 9 horas foram só de estrada totalizando 1.100 KMs de motokada, a primeira para os quatro, cansados mas felizes com o objetivo alcançado acompanhando o dia nascer e se por na estrada finalizando o dia com a lua crescente iluminando a estrada! :)

Chegamos no hotel praticamente as 19:45hrs e prosseguimos com o procedimento de praxe do dia a dia, check in, banho e sair para jantar!

Hoje devido a correria ficamos sem fotos.

By Ito